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Entendendo o Transtorno do Espectro Autista (TEA)

O que é o TEA?

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio do desenvolvimento neurológico que afeta a comunicação, o comportamento e a interação social. O termo "espectro" refere-se à ampla variedade de sintomas e níveis de gravidade que as pessoas com TEA podem apresentar. O diagnóstico pode ocorrer em qualquer fase da vida, mas os sintomas geralmente aparecem nos primeiros anos da infância.

Sintomas do TEA

Os sintomas do TEA podem variar amplamente, mas geralmente se enquadram em duas categorias principais: desafios na comunicação e interação social, e comportamentos ou interesses restritos e repetitivos.

Desafios na Comunicação e Interação Social

  1. Dificuldade na comunicação verbal e não verbal: Pode haver atrasos na fala, dificuldade em manter uma conversa, ou uso de uma linguagem muito literal.

  2. Dificuldade em interpretar sinais sociais: Pode ser difícil entender expressões faciais, tom de voz ou gestos.

  3. Interação social limitada: Dificuldade em fazer e manter amizades, preferir brincar sozinho, ou não responder ao nome.

  4. Pouca reciprocidade emocional: Dificuldade em entender e expressar emoções, compartilhar interesses ou se envolver em interações sociais de forma natural.

Comportamentos ou Interesses Restritos e Repetitivos

  1. Movimentos repetitivos: Como balançar as mãos, girar objetos ou bater palmas.

  2. Rotinas rígidas: Insistência em seguir rotinas específicas e resistência a mudanças.

  3. Interesses intensos e específicos: Focar intensamente em um tema ou interesse específico, como trens, números ou um assunto particular.

  4. Sensibilidade sensorial: Reações incomuns a estímulos sensoriais, como sons, luzes, texturas ou cheiros.

Causas e Fatores de Risco

As causas exatas do TEA não são totalmente compreendidas, mas acredita-se que uma combinação de fatores genéticos e ambientais contribua para o desenvolvimento do transtorno. Alguns fatores de risco incluem:

  • Genética: O TEA tende a ocorrer em famílias, sugerindo um componente genético significativo.

  • Diferenças cerebrais: Estudos de imagem mostram que pessoas com TEA podem ter diferenças na estrutura e função do cérebro.

  • Fatores pré-natais: Algumas condições durante a gravidez, como a exposição a certos medicamentos ou infecções, podem aumentar o risco.

  • Idade dos pais: A idade avançada dos pais no momento do nascimento pode ser um fator de risco.


O Transtorno do Espectro Autista é uma condição complexa e variada, mas com o diagnóstico e o suporte adequados, as pessoas com TEA podem levar vidas plenas e significativas. Se você ou alguém que você conhece está mostrando sinais de TEA, estou a disposição, pois procurar ajuda profissional é crucial para obter um diagnóstico preciso e iniciar intervenções eficazes.

 
 
 

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